Segundo dia de gravação. Fui até o “Bjorn Estúdio” pra colocar baixo em todas as músicas. Melvin fez sua especialíssima participação que vai muito além de colocar baixo nas músicas. O processo é todo muito legal. O cara me chega lá sem conhecer direito as músicas, vai ouvindo, discutindo climas, testando coisas, gravando takes, consertando aqui e ali, propondo diferentes dinâmicas pras músicas. Começou gravando pelo refrão de “As coisas vão mudar para melhor”, fez partes finais, virou e falou “cara, essa música devia ter baixo somente nos refrões” para dar uma dinâmica diferente e bombar ainda mais esse refrão que é meio alegre. Na seqüência já imaginamos um coro nessa música ( que será prontamente adoado) e assim passeamos pelas 6 músicas. Bjorn ao longo da semana andou testando algumas coisas percursivas. Aplicando a tradicional “pandeirola” nos refrões, tudo muito simples, tudo muito bacana. Ontem já comecei a ter uma melhor noção de como a coisa vai ficar. E Estou ficando muito feliz com o resultado. As músicas do CARBONA sempre nasceram assim, violão e voz, e há muito tempo venho pensando em fazer registros desse jeito. Escrevi 5 músicas, peguei mais uma do Kaly “Pés no Chão” que tinha sido oferecida ao Carbona e embora tenhamos gostado muito acabamos não gravando. Esse tem sido um dos pontos altos do projeto. Fazer junto com amigos. Amigos que aportam tempo, trabalho, criatividade ao trabalho e que por isso sou muito grato. Me preparo para fazer um disco com capa de Victor Stephan, com fotos de Bruno Baketa que também registrou o Carbona no Dr. Fujita, Bjorn vem “encabeçando” gravação, Melvin tocando e participando, “comprando o barulho” e agora Sergio Vato, da banda Los Vatos de porto Alegre, dará vida a um vídeo para “Pés no Chão”. Assim a gente caminha. Quinta-feira que vem tenho ensaio com o CARBONA e na sexta estaremos
Geralmente vou pros ensaios com o Pedro de carona. Hoje sai de casa um pouco mais cedo, peguei um ônibus, chegando à porta do estúdio uma Antarctica. Quente pra car**** aqui no Rio, brisa batendo, esperava os Carbona chegar olhei pra baixo e me deparei com a minha caixa verde, "olhando" pra mim. Esta caixa me acompanhou se não em toda estória da banda, pelo menos uns bons 10 anos. Eu digo que ela é meu roadie. Me ajuda com tudo que eu preciso na hora do show. Ou quase tudo. Corda, cabos, palheta, regulagens de amplis anotados dos lugares que a gente mais costuma tocar. O Carbona viaja sem roadie. Gostaria de tê-los por perto, mas a gente se vira com a caixa (risos). Semana que vem vamos com o Carbona para Uberlândia. No sábado, dia 5, precisamente faremos show em um lugar chamado Coliseu Hall. Faremos o primeiro show de 2011. O primeiro show de mais um ano como parte de divulgação do último disco que gravamos, o "Dr. Fujita contra a abominável mulher tornado". No ...
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