Nesta sexta-feira estivemos no Hangar 110
Encotramos amigos por lá, amigos que estão nessa há muitos anos e destes encontros, sempre encontro motivação para seguir. Estamos vivendo uma fase de dificuldades para quem faz música. Uma dificuldade que se apresenta em diversas esferas. O circuito independente que se estruturou rapidamente em torno da revolução digital, da gravação barata, do lançamento de cds, parece sofrer com sua segunda fase, onde a música gravada perde força, o MP3 se alastra frente ao interesse crescente pela música não paga. Essa situação combinada com o esvaziamento de shows e o alto custo para colocar uma banda na estrada, tem dificultado um pouco as coisas. Mas o fato é que temos feito um esforço para não deixar isso nos tirar a vontade de fazer música. E assim a gente segue com muitos planos, envolvam ele shows ao vivo ou não. Fiquei muito feliz com todos os shows da noite. Os Sluggs com vocais alternados entre um cara e uma garota com melodias muito bacanas, o Slot que se mostrou como uma incrível banda de rock ( um dos shows mais bacanas que vi recentemente), o Fistt detonando há 17 anos eum show do Carbona que me fez lembrar muito os primeiros dias. O Melvin comentou comigo ontem no telefone sobre nosso novo setlist de show. De fato a gente parece ter encontrado com os 3 discos em português um set bem dinâmico com emendas de 5, 6 músicas e acho que isso tem consolidado nossa “onda” de muito som e poucas palavras. No final do show, fizemos algumas músicas não programadas como “All my friends are falling in love”, “Rockaway beach” com a participção de “douglinha”, atendendo à pedidos de uma galera de Sorocaba que foi pra São Paulo ver o show “O mundo nathalia e a lasanha” e vale destacar também a participação de Kaly em “ O mundo sem Joey”. Neste show, vi o cd “Dr. Fujita” pela primeira vez. (verso do cd abaixo com foto de Bruno Baketa)
O projeto gráfico ficou bonitão, fiquei feliz em ver o cd “viabilizado” pelos selos “Balboa”, “Pisces” e Thirteen Records. Uma pena ter constatado que teve algum erro ou no encarte ou no cd máster que fez com que músicas ficassem invertidas. Um vacilinho que não vai tirar a graça nem vou esquentar minha cabeça. Que venham outras prensagens certas e fique essa , conhecida como a prensagem da ordem errada. A viagem também serviu para eu botar o papo em dia com André Tor e Kaly com quem estou desenvolvendo um projeto envolvendo o EP que estou gravando. Últimas linhas dedicadas a todo mundo que foi ao show, cantou nossas músicas, vestiu nossa camisa ou simplesmente se divertiu por lá. Entendo cada vez mais a magia disso tudo e sou cada vez mais grato pelos momentos felizes que a música me proporciona. Assim que tiver novas fotos e vídeos do show vou colocando no post. Fiquem na paz! Fiquem no rock!

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Grande abraço