Acabo de voltar do Botafogo, antiga sede de General Severiano, onde comprei ingressos pra final da Taça Rio. Essa é a única fila do mundo onde eu pareço me sentir bem. É a fila que eu gostaria de enfrentar algumas vezes no ano. A sensação de “estou aqui de novo nessa fila” é estranha e muito boa. As filas se formam nas finais. Quanto mais filas eu enfrentar, mais títulos o Fogão disputará. Simples o raciocício não? Conversa daqui, conversa dali, passam-se os minutos, hoje apenas 45, 50 e pronto! Ingresso na mão. Agora, é só esperar domingo. É incrível, como ir ao Maracanã vai ganhando status de “programa de gala”. Sempre achei que a medida que fosse ficando mais velho, a graça de ir ao estádio fosse diminuir. Ledo engano. A insuportabilidade frenética dos tempos modernos vai transformando o simples e antiqüíssimo programa de ir ao estádio numa das melhores coisas da vida. Não sei se é por causa das tradições, não sei se é pelo fato da arquibancada do estádio promover uma temporário igualdade ( e como sou um otimista – FRATERNIDADE!) , mas de fato, minhas idas ao estádio começam cada vez mais cedo. Saio de casa, paro meu carro, fico na estátua do Belini, tiro fotos, bebo Skol, vejo as pessoas chegando, subo aquela rampa e quando a coisa está começando, pra mim já começou há muito tempo. O time do Botafogo está bem. O time do Botafogo está bem e não perde as coisas que só acontecem ao Botafogo , mesmo bem. Toma dois gols aos dois minutos de um jogo decisivo e depois vira “essa porra” avançando e quase me matando do Coração. Depois que li Febre de Bola de Nick Hornby, fiquei convicto de que se o Hornby fosse brasileiro, febre de bola era sobre o “Fogão”. Aliás, ainda sonho em trabalhar num projeto pra rodar o “fever pitch” numa versão nacional que só caberia mesmo ser com o Botafogo. Neste domingo jogaremos a final da Taça Rio que, com a vitória, nos leva a final do estadual contra o Flamengo que não há como negar que isso caracteriza dois títulos em um só ( risos ). Mas isso tb pouco importa. O que importa é que hoje eu peguei mais uma fila. A fila anda! Paz e Rock! (fota por H.Badke!)
Olá amigos, estou em São Paulo e achei uma horinha pra contar como andam as coisas por aqui. Coloquei algumas linhas sobre os dias vividos na VANS ZONA PUNK TOUR. Em resumo eu diria que nesta tour a gente viveu talvez alguns dos melhores momentos da banda no palco ( Vila Velha é sem dúvida top 10!), esta tour tem sido também a mais "dura de todas", divertida porém cheia de horas de espera em excesso. Estamos ao lado de grandes bandas, revendo e fazendo amigos. Eis a estrada... DIA 1 : São Paulo, Hangar 110. Acordamos cedo, pegamos o ônibus pra Sampa. Primeiro show da Tour no Hangar. Achei isso bem legal por que estreiar com o pé direito numa empreitada dessas é fundamental. Nesta noite seriam apenas três bandas: CARBONA, Coligere e Mukeka di Rato. O show com 3 bandas funcionanou muito bem . No início achei que seria estranho tocar com duas bandas muito mais pesadas que a gente mas o show acabou sendo perfeito. Completa harmonia entre públicos diferentes e o Hangar mais uma v...