Pular para o conteúdo principal

Carbona no Diário da Manhã (Goiânia), Folha de Pernambuco (Recife) e Correio da Bahia (Salvador) Fotos da ADRE Parte 2!

Mais resenhas, amigos. Mais resenhas e mais fotos da ADRE! Hoje tivemos em algumas páginas de jornais e revistas eletrônicas por aí. No Diário da Manhã de Goiânia: A alegria de ser jovem! por Adalto Alves O Carbona, trio carioca que acaba de lançar Apuros em Cingapura na revista Outracoisa, exibe uma forte influência do rock dos anos 50. A maior característica dessa influência é uma ingenuidade a toda prova. Uma ingenuidade que logo desembocaria num furor sexual incontrolável. Mas ainda nos cânones românticos pré-geração das flores. Desse período, o Carbona aproveita o estado de espírito inconseqüente. As letras discorrem sobre a cultura pop da sessão da tarde. Um universo adolescente fora de época, deslocado mas debochado. Henrique Badke (voz e guitarra), Melvin (baixo) e Pedro (bateria) investem neste universo com energia e alegria radiantes. Como foi comprovado por quem viu o show deles no Goiânia Noise Festival. O rock do Carbona também é baseado em Ramones. Isso quer dizer que as faixas de Apuros em Cingapura são básicas, diretas, velozes e anfetamínicas. Curtas e sem frescuras, elas estão prontas para animar qualquer festa. Como o disco foi gravado na Toca do Bandido, com produção de Tomas Magno, a qualidade técnica é impecável. Ou seja, os rapazes estão no seu melhor momento. Aproveite! Estou sem o link. Na Folha de Pernambuco, por Bruno Nogueira, Carbona acerta o passo Perto dos dez anos de carreira, a banda de rock carioca lança “Apuros em Singapura”. Fazer rock, simples e direto, no Rio de Janeiro, não é trabalho fácil. A confirmação vem de cinco, de cada cinco bandas que falam no assunto. Perto dos 10 anos de estrada, a Carbona é um exemplo clássico disso. Para começar, nunca é apenas rock. É “Bubblegum”, “rock de praia”, “surfcore”, uma fila de definições confusas. Em cima dessa onda, o trio brinca de se redefinir. No oitavo disco, “Apuros em Singapura”, lançado pela revista OutraCoisa, eles lançam a fase “3.0” (referência ao próprio site deles). Mais rápido, forte, maduro e agora 100% em português. Com tanto tempo de experiência, Henrique Badke, Melvin e Pedro Roberto já devem ter um mural de diplomas sobre como fazer músicas que grudam. Elas tem aquele “efeito repeat”, que quase nos força a ouvir cada canção pelo menos três vezes seguidas. Guitarras fortes, músicas com energia positiva. Em “Vide Bula”, que abre os trabalhos, vem a primeira surpresa. A marca registrada da banda, o vocal anasalado e agudo, foi embora. À medida que fica mais “hard rock” (fugir de subgêneros ainda vai ser difícil), a Carbona ganha nova personalidade. Ouvir os oito discos da banda em seqüência é um exercício perigoso. Poderia levar uma mente maldosa a pensar que o Carbona são - e de certo modo eles são mesmo, por terem influências semelhantes - precursores da febre do “emocore” no Brasil. Talvez, por ter sobrevivido tanto tempo, a banda consiga representar espírito de épocas diferentes. O rock adolescente que era feito nos anos 90 contra o que é feito agora. Reflexões que, num papo rápido, eles avisam logo que não estão muito interessados. “O Rio tem traços culturais muito fortes, por causa do samba e agora com o funk, são músicas que estão muito presentes na cidade”, comenta Badke, vocalista e guitarrista da Carbona. “Por isso, o rock sempre aparece como coadjuvante. E é inevitável que exista uma união forte em todos os sub-gêneros do rock”, explica. “Se a gente fosse dividir aqui o punk rock do emo e do guitar rock, não ia sobrar quase nada”, completa. Sobreviver nesse cenário de fusão é a maior conquista da Carbona. “Quando comecei em 1993, ainda com outra banda, eram tempos mais difíceis, a dica é ter força de vontade”, lembra Henrique Badke. De shows no extinto Dokas, no Recife, até virar trilha sonora em Malhação, o trio carioca já passou por quase todas as etapas do rock. E acerta o passo agora, abrindo mão de lançar disco como artigo de luxo e fazendo parceria com a revista OutraCoisa. Nas bancas e acessível. Pra quem prefere acessar o link : http://www.folhape.com.br/ No Correio da Bahia, na coluna Discomania : O CARBONA rala na cena underground há nove anos. No período, o trio lançou oito discos, fez 400 shows pelo país e trocou o inglês das canções de inspiração punk rock bubblegum pelo português. O CD Apuros em Cingapura sai pela revista Outracoisa #17 (R$14,90) e aprimora a nova fase dos cariocas Henrique Badke (guitarra e voz), Pedro (bateria), Melvin (baixo): sem perder o feeling adolescente, a banda ampliou suas referências sonoras no rock e cresceu nas letras, vide Vertiplano e a balada Se você fosse um robô. Gravado no estúdio Toca do Bandido, produzido pelo baiano Tomas Magno e com faixas de apelo radiofônico, Apuros em Cingapura é o melhor disco do Carbona. Em dezembro, a Outracoisa sai com o terceiro álbum dos Astronautas (PE): O amor acabou! Segue o link pra quem for acessar: http://www.correiodabahia.com.br/discomania/noticia.asp?codigo=117062 E na saideira das resenhas , temos ainda uma resenha muito bacana no jornal musical , quem quiser http://www.jornalmusical.com.br/textoDetalhe.asp?iidtexto=426&iqdesecao=5 . Agora dando continuidade as fotos by ADRE!

Postagens mais visitadas deste blog

VANS ZONA PUNK TOUR Diario 1

Olá amigos, estou em São Paulo e achei uma horinha pra contar como andam as coisas por aqui. Coloquei algumas linhas sobre os dias vividos na VANS ZONA PUNK TOUR. Em resumo eu diria que nesta tour a gente viveu talvez alguns dos melhores momentos da banda no palco ( Vila Velha é sem dúvida top 10!), esta tour tem sido também a mais "dura de todas", divertida porém cheia de horas de espera em excesso. Estamos ao lado de grandes bandas, revendo e fazendo amigos. Eis a estrada... DIA 1 : São Paulo, Hangar 110. Acordamos cedo, pegamos o ônibus pra Sampa. Primeiro show da Tour no Hangar. Achei isso bem legal por que estreiar com o pé direito numa empreitada dessas é fundamental. Nesta noite seriam apenas três bandas: CARBONA, Coligere e Mukeka di Rato. O show com 3 bandas funcionanou muito bem . No início achei que seria estranho tocar com duas bandas muito mais pesadas que a gente mas o show acabou sendo perfeito. Completa harmonia entre públicos diferentes e o Hangar mais uma v...

Caixa verde!

Geralmente vou pros ensaios com o Pedro de carona. Hoje sai de casa um pouco mais cedo, peguei um ônibus, chegando à porta do estúdio uma Antarctica. Quente pra car**** aqui no Rio, brisa batendo, esperava os Carbona chegar olhei pra baixo e me deparei com a minha caixa verde, "olhando" pra mim. Esta caixa me acompanhou se não em toda estória da banda, pelo menos uns bons 10 anos. Eu digo que ela é meu roadie. Me ajuda com tudo que eu preciso na hora do show. Ou quase tudo. Corda, cabos, palheta, regulagens de amplis anotados dos lugares que a gente mais costuma tocar. O Carbona viaja sem roadie. Gostaria de tê-los por perto, mas a gente se vira com a caixa (risos). Semana que vem vamos com o Carbona para Uberlândia. No sábado, dia 5, precisamente faremos show em um lugar chamado Coliseu Hall. Faremos o primeiro show de 2011. O primeiro show de mais um ano como parte de divulgação do último disco que gravamos, o "Dr. Fujita contra a abominável mulher tornado". No ...

Copa e o Poeta, CDs no forno e Novos formatos 2!

Existe aqui no Rio, mais precisamente na Praia de Copacabana, uma estátua de bronze do Carlos Drummond de Andrade sentado em um dos bancos do calçadão, como se tivesse olhando as pessoas transitarem por ali. Algumas vezes já me perguntei por que não colocaram ele virado pro mar? Apesar que , dada a vasta diversidade do bairro, olhar o calçadão ali pode ser um grande passatempo! Mas isso não vem ao caso. Estava eu dirigindo pela Atlântica, sinal fechado e meu carro pára em frente à estátua do poeta, só que dessa vez ele não estava sozinho. Tinha um "cara" abraçado ao poeta falando com ele. O sinal era daqueles demorados e fiquei quase um minuto hipnotisado pela cena. Fiquei com a impressão de que aquele cidadão que argumentava e gesticulava, não recebia atenção semelhante há muuuuuuuuito tempo. E o poeta tava ali, na dele, ouvindo tudo sem perder a calma. Fiquei com aquilo na cabeça. Sem dúvida o ponto alto do dia. Mas vamos ao rock...hoje de manhã fui até o lugar onde estão ...