Correria, correria, correria. Em outubro eu faço 31 anos, em outubro eu lanço mais um disco com o CARBONA. O oitavo deles. Nunca fizemos grandes planos com a banda, sempre tivemos grande satisfação e dedicação à banda. Ensaios semanais, composições diárias, shows ao longo dos meses, dos anos. Hoje em dia, pratico diariamente o exercício de olhar pro hoje e quando muito, pro amanhã. Não gosto de olhar pra trás. Memórias, aos montes, conquistas aos montes, músicas aos montes mas acabo me preocupando mais com o q posso viver ainda pela frente. Acho que assim funciona melhor, além de fechar as portas para fantasmas. Andar 4, correr 4 , sempre em frente. Do passado, somente aprendizado. Sigo escrevendo páginas de aventura na minha caminhada.
Até aqui a minha vida musical foi mais intensa do que um dia eu podia imaginar. Foi também mais custosa do que eu podia imaginar. Já deixei muita coisa na pra trás, trouxe comigo muita coisa também. Maioria delas na alma, e na mente. Por que na prateleira e na parede, apenas cds e guitarras. Pra ser mais preciso três guitars.
Em 1992 eu não consegui participar de um sarau pois não sabia tirar músicas. Resolvi então escrever minhas próprias músicas. Isso me dava uma certeza: minhas músicas são minhas e dentro da minha perspectiva elas são boas e isso me permite ter uma banda. Na semana seguinte, me juntei com alguns amigos que não eram populares nas rodas de violão do colégio, e assim como eu usavam camisas pretas de rock e formávamos uma banda : Barneys. Com eles toquei até o ano de 1998 quando junto com Pedro e Melvin, formamos o CARBONA. A filosofia era mais ou menos a mesma. Fazer. Existir. Tocar, Viver. E assim tem sido ao longo dos últimos anos.
A onda continua a mesma. Não digo que continuo sabendo apenas os mesmos acordes por que outro dia usei em uma música um “Si menor com sétima”, isso pelo menos foi o que me disseram, e nem me recordo ao certo se foi isso. Outro dia recebi um email de um moleque, fã da banda, porém intrigado com o motivo pelo qual eu usava em algumas músicas do CARBONA os acordes, A F# D e E. Urbânia é assim, Vertiplano é assim, e não seria necessário me esforçar muito pra lembrar de outras canções que usam essa progressão. Expliquei pra ele que ainda não desisti de chegar perto de uma das minhas canções favoritas de todos os tempos: SLUG , dos Ramones! (Risos). Talvez seja por isso, um motivo tão bobo quanto esse. Às vezes acordo e penso : é Hoje!
Meu grande desafio e prazer enquanto compositor é contar estória através de melodias bacanas em cima das bases clássicas de rock. É o que faz meu sangue correr, é o que me emociona, é o que me motiva. Dentro desse universo do rock básico três acordes, criado e eternizado pelos Ramones, aprendi que existem sim certas limitações mas que elas não são capazes de segurar o meu prazer, alegria e capacidade de me emocionar com as músicas. Me emociono a cada vez que pego um discos dos Ramones, do Dee Dee, do Queers ou do Screeching Weasel pra ouvir. O mesmo posso dizer quanto aos Muzzarellas, Magaivers e Zumbis do Espaço. É baseado nessa certeza de fã, que encontro mais satisfação de fazer, compor e tocar.
Neste novo disco conseguimos reunir um pouco de cada coisa. A abertura do disco nos lembrando os primórdios de GO CARBONA e BACK TO BASICS. Passamos por músicas mais velozes introduzidas na banda a partir do TAITO como 1001 doses. E com o óbvio e emocionante recheio Carbônico com as boas e velhas estórias contadas através dos 3 acordes! Um pouco de cada coisa, formando um TODO CARBONA muito legal.
Gravamos em condições diferentes, num processo diferente. Pela primeira vez gravamos com um produtor. Alguém que nos acompanhou em 8 ensaios de 4 horas, ouviu as músicas, e discutiu com a gente detalhe por detalhe (mesmo sendo poucos detalhes). Alguém que se propôs a mergulhar no universo da banda, entende-la e a partir daí contribuir e participar do disco com a gente. Reunimos uma porrada de gente fodona pra trabalhar e tocar esse disco pra frente. O Victor Lima ( vocal do Cooper Cobras e ilustrador) nos presenteou com uma bela ilustração pra capa, Brenda Garret demonstrou incrível dedicação na elaboração do projeto gráfico do disco, tanto na parte criativa quanto no vai e volta comum nos trabalhos dessa área, Marcos Bragatto e todos na Revista Outra Coisa, A galera da Toca do Bandido, todo mundo fazendo uma seleção brilhante que as vezes eu olhava pros lados e pensava : PQP! É o CARBONA, indie, viabilizando coisas muito bacanas e motivantes para continuar o corre.
Agora, com o disco Pronto, vem a parte bacana que é poder disponibilizar pra galera que curte a banda um disco novo com material inédito e renovar o ciclo vital para a estória toda: gravar, lançar, tocar, viver!
A master do disco foi entregue e será lançado pela Revista Outra Coisa no dia 21 de outubro. Novas músicas, novas estórias, a velha filosofia. Dia 24 de outubro tem o lançamento oficial do disco aqui no Odisséia no Rio de Janeiro. No dia 28 de outubro estaremos no PR e SC. Mais datas a caminho. A gente fica por aqui. Ping! Pong!
Até aqui a minha vida musical foi mais intensa do que um dia eu podia imaginar. Foi também mais custosa do que eu podia imaginar. Já deixei muita coisa na pra trás, trouxe comigo muita coisa também. Maioria delas na alma, e na mente. Por que na prateleira e na parede, apenas cds e guitarras. Pra ser mais preciso três guitars.
Em 1992 eu não consegui participar de um sarau pois não sabia tirar músicas. Resolvi então escrever minhas próprias músicas. Isso me dava uma certeza: minhas músicas são minhas e dentro da minha perspectiva elas são boas e isso me permite ter uma banda. Na semana seguinte, me juntei com alguns amigos que não eram populares nas rodas de violão do colégio, e assim como eu usavam camisas pretas de rock e formávamos uma banda : Barneys. Com eles toquei até o ano de 1998 quando junto com Pedro e Melvin, formamos o CARBONA. A filosofia era mais ou menos a mesma. Fazer. Existir. Tocar, Viver. E assim tem sido ao longo dos últimos anos.
A onda continua a mesma. Não digo que continuo sabendo apenas os mesmos acordes por que outro dia usei em uma música um “Si menor com sétima”, isso pelo menos foi o que me disseram, e nem me recordo ao certo se foi isso. Outro dia recebi um email de um moleque, fã da banda, porém intrigado com o motivo pelo qual eu usava em algumas músicas do CARBONA os acordes, A F# D e E. Urbânia é assim, Vertiplano é assim, e não seria necessário me esforçar muito pra lembrar de outras canções que usam essa progressão. Expliquei pra ele que ainda não desisti de chegar perto de uma das minhas canções favoritas de todos os tempos: SLUG , dos Ramones! (Risos). Talvez seja por isso, um motivo tão bobo quanto esse. Às vezes acordo e penso : é Hoje!
Meu grande desafio e prazer enquanto compositor é contar estória através de melodias bacanas em cima das bases clássicas de rock. É o que faz meu sangue correr, é o que me emociona, é o que me motiva. Dentro desse universo do rock básico três acordes, criado e eternizado pelos Ramones, aprendi que existem sim certas limitações mas que elas não são capazes de segurar o meu prazer, alegria e capacidade de me emocionar com as músicas. Me emociono a cada vez que pego um discos dos Ramones, do Dee Dee, do Queers ou do Screeching Weasel pra ouvir. O mesmo posso dizer quanto aos Muzzarellas, Magaivers e Zumbis do Espaço. É baseado nessa certeza de fã, que encontro mais satisfação de fazer, compor e tocar.
Neste novo disco conseguimos reunir um pouco de cada coisa. A abertura do disco nos lembrando os primórdios de GO CARBONA e BACK TO BASICS. Passamos por músicas mais velozes introduzidas na banda a partir do TAITO como 1001 doses. E com o óbvio e emocionante recheio Carbônico com as boas e velhas estórias contadas através dos 3 acordes! Um pouco de cada coisa, formando um TODO CARBONA muito legal.
Gravamos em condições diferentes, num processo diferente. Pela primeira vez gravamos com um produtor. Alguém que nos acompanhou em 8 ensaios de 4 horas, ouviu as músicas, e discutiu com a gente detalhe por detalhe (mesmo sendo poucos detalhes). Alguém que se propôs a mergulhar no universo da banda, entende-la e a partir daí contribuir e participar do disco com a gente. Reunimos uma porrada de gente fodona pra trabalhar e tocar esse disco pra frente. O Victor Lima ( vocal do Cooper Cobras e ilustrador) nos presenteou com uma bela ilustração pra capa, Brenda Garret demonstrou incrível dedicação na elaboração do projeto gráfico do disco, tanto na parte criativa quanto no vai e volta comum nos trabalhos dessa área, Marcos Bragatto e todos na Revista Outra Coisa, A galera da Toca do Bandido, todo mundo fazendo uma seleção brilhante que as vezes eu olhava pros lados e pensava : PQP! É o CARBONA, indie, viabilizando coisas muito bacanas e motivantes para continuar o corre.
Agora, com o disco Pronto, vem a parte bacana que é poder disponibilizar pra galera que curte a banda um disco novo com material inédito e renovar o ciclo vital para a estória toda: gravar, lançar, tocar, viver!
A master do disco foi entregue e será lançado pela Revista Outra Coisa no dia 21 de outubro. Novas músicas, novas estórias, a velha filosofia. Dia 24 de outubro tem o lançamento oficial do disco aqui no Odisséia no Rio de Janeiro. No dia 28 de outubro estaremos no PR e SC. Mais datas a caminho. A gente fica por aqui. Ping! Pong!
Nos minutos que restam na correria fiquei pesquisando na web imagens para mais uma Tattoo! Estou atrás de robots antigos e achei algumas referências bem bacanas. Algum desses vai parar no meu braço esquerdo. Junto com o dizer Eu SOU um ROBOTO!
Paz e Rock amigos!